Como viver o Reino dos Céus aqui na Terra?
Qual é a melhor forma de praticar as leis de Deus e chegar ao Reino dos Céus?
— A descoberta da alegria em ser útil é fantástica. Ninguém vai adquirir o direito de sentir o Reino dos Céus enquanto não sentir júbilo de servir e alegria em ser útil.
— Sem saber praticar a Caridade, não há como praticar as leis de Deus.
Mas ainda sou muito imperfeito, e cometo muitos erros. Como é que fica?
— Deus sabe de tudo. Se ele sabe de tudo e não pode errar, ele sabe inclusive os caminhos obscuros que nós procuramos.
— Por isso ele coloca os remédios em nosso caminho antes mesmo de pensarmos em nos desviar dele. Isso não é milagre. É lógica. A lógica de um pai cuidadoso, que nunca dá pedra ao filho que lhe pede pão.
— Se Deus precisasse corrigir algo com um milagre, seria sinal que ele não teria previsto algo —e portanto Ele não seria perfeito.
Nossa! E Deus faz isso com todo mundo?
— Somos infinitos os filhos do Pai. E infinitas são as diferenças. Mas para chegar a Deus, precisamos da Caridade, do amor ao próximo —é aí que conseguimos agir como ele, e também começamos a nos enxergar como irmãos, como iguais.
— Antes de ser velho ou moço, negro, branco ou amarelo, magro ou gordo, importa ser de Deus.
E como posso ser de Deus?
— Através da Caridade, aprendemos a amar ao próximo de verdade.
— Quando me igualo, aprendendo a amar ao próximo de verdade, rapidamente atinjo a perfeição como Espírito.
— Mas para chegar ao amor ao próximo preciso trabalhar. E com esse trabalho pelo próximo vou conquistar a própria felicidade.
— Sabemos o caminho, Jesus nos deu. Tenho então de me aplicar e vencer todas as pedras deste caminho através do meu esforço e do meu trabalho.
— Posso viver o Reino de Deus, mesmo aqui na Terra, longe da perfeição. Posso vivê-lo aqui quando ajudo o próximo, quando sou paciente com meu irmão.
— A prática da Caridade faz com que eu comece a viver a felicidade aqui e agora, na Terra.
— Este deve ser meu esforço.
Palestra conferida por Rogério (espírito amigo) em São Paulo no dia 20/1/2010 durante comentário do capítulo 9 (Velhos e Moços) do livro “Boa Nova”, de Humberto de Campos.