Deus nos ensina a perdoar, mesmo sem percebermos
— As três colunas mestras do Evangelho são Caridade, Humildade e Perdão.
— Podemos considerar este último como virtude também, porque sem o Perdão não há Caridade.
— Sem aprender a praticar a Caridade, você não vai aprender a perdoar.
— A Caridade é fundamental —a partir de sua prática diária, você automaticamente vai se tornar humilde e vai aprender a perdoar.
— Você pode até dar um perdãozinho na base do egoísmo, da vaidade —”Meu filho? Eu vou perdoá-lo, ele é do meu sangue”. Isso vale, claro, mas ainda é muito mais egoísmo do que perdão verdadeiro.
— Mas tudo o que Deus faz é infinitamente inteligente. Ele aproveita até os nossos defeitos para nos fazer aprender a fazer o bem.
— Os laços de família ajudam a gente a aprender, aos poucos, a deixar de ser egoísta. E isso por causa da força da consanguinidade, que saiu do instinto de preservação.
— Deus começa a nos preparar para aprendermos a perdoar já no Reino Animal, quando nos dá o Instinto de Conservação.
— Depois, quando nos tornamos humanos, ele nos faz esquecer as vidas passadas e coloca inimigos fidalgais em nossa própria família.
— Em razão do Instinto de Preservação, então, os antigos inimigos acabam se tornando amigos a quem queremos proteger.
— Assim, Deus nos ensina a perdoar sem mesmo que percebamos.
— Depois que você desencarna, olha para trás e vê —”Este meu amigo aqui já foi meu inimigo e eu não percebi!” E você dá risada. “Como é que eu pude julgá-lo assim?”
— Normalmente as inimizades acontecem por mesquinharia, por coisas pequenas.
— Então vamos tomar este cuidado, para deixar as mesquinharias para trás.
— Já vimos que todos um dia seremos Cristos Planetários, vamos moldar planetas inteiros. Aí não vamos amar quem é do mesmo sangue, vamos amar bilhões de seres que estarão sob nossa responsabilidade. Então imagine nossa ingenuidade em valorizar o que é material e pode acabar a qualquer hora.
Palestra conferida por André Luiz (Espírito) em São Paulo no dia 17/02/2010 durante comentário do capítulo 10 (O Perdão) do livro “Boa Nova”, de Humberto de Campos.
Fica mais claro o entendimento quanto explicado sobre esta otica.