- O capítulo 3 do livro “Boa Nova”, de Humberto de Campos (Espírito), começa fazendo um importante esclarecimento:
- Ainda quando Jesus estava próximo do templo, tendo sido interrogado pelo sacerdote Hanã, o Mestre nos dá a primeira importante lição:
- Ao tentar debochar de Jesus quanto aos seus seguidores, que constituiriam o Reino de Deus, Hanã ouve a seguinte resposta: “Sacerdote, nenhum mármore existe mais puro e mais formoso do que o do sentimento, e nenhum cinzel é superior ao da boa vontade”.
- Em seguida Hanã pergunta: “Conheces Roma ou Atenas?” Jesus responde: “Conheço o amor e a verdade”.
- Quando Hanã pergunta se Jesus conhecia os códigos da Corte Provincial e das leis do Templo, o Mestre completa seu ensino de forma a não deixar nenhuma dúvida:
- Outro ensinamento importante desta lição é como Jesus sabia plenamente a quem procurar para seus primeiros discípulos, como não poderia deixar de ser. André e Simão (Pedro) sentiam o quanto eram próximos de Jesus, mesmo sem saber, e não hesitaram em dizer: “Senhor, seguiremos seus passos”. Depois com Levi (Mateus), acontece a mesma coisa: “Senhor, estou pronto”.
a) O que Jesus foi realmente fazer no deserto ao lado de João Batista foi preparar o início de suas pregações;
b) Como não existem demônios, coisa que o Espiritismo já comprovou, nunca existiu essa história de “ser tentado” no deserto: isso não aconteceu com Jesus;
c) Deus, em seu supremo amor, jamais poderia permitir a existência de seres eternamente voltados para o mal;
d) Todos um dia seremos perfeitos e eternamente felizes;
e) A lei da reencarnação fatalmente nos levará a isso, cumprindo outra lei: a da evolução espiritual.
a) Jamais devemos faltar com a verdade;
b) Quando disse “passo por Jerusalém buscando a fundação do reino de Deus” a um sacerdote, ele correu o risco de ser apedrejado por blasfêmia;
c) Em seguida, quando diz: “Esse reino é a obra divina no coração dos homens”, ele correu risco maior ainda, por blasfêmia;
d) Mas o esclarecimento mais importante foi Jesus dizer que só em nossos corações podemos ter a companhia de Deus, ou seja, só nos ligamos a Deus pelo amor;
e) Como confirmou depois, o Mestre nos mostra que o único templo em que Deus pode morar é o templo do nosso coração, quando tomado pelo amor.
a) Jesus mostra que devemos trabalhar nosso sentimento através da boa vontade, fazendo-o crescer em amor;
b) Com isso estaremos fazendo um altar para Deus em nossos corações, e nos tornado um pequeno componente de seu infinito reino de amor;
c) O Reino de Deus é constituído pela soma da capacidade de amar de todos os seus filhos;
d) Ele deve ser construído como nos ensinou Jesus mais de uma vez: pela Lei da Caridade;
e) Sempre nos envolvendo em seu supremo amor, Deus nos faz construtores de seu Reino.
a) De que nos vale conhecer as capitais sociais do mundo?
b) De que nos vale usufruir do status que o mundo oferece, se tudo isso é passageiro e ilusório?
c) Jesus, na sua condição de Espírito Crístico, conhece o amor, ou seja, as virtudes espirituais —tesouros que juntamos nos céus e que ficarão conosco para sempre;
d) Conhece a verdade, ou seja, como conquistar essas virtudes, sem nenhum risco de enganos;
e) Com isso Jesus mostra que todos podem evoluir sem sofrimentos;
f) Basta para isso que, pela prática da Caridade, saibamos respeitar todos os direitos de nosso próximo, como queremos os nossos respeitados;
g) A receita é simples e fácil, basta ficarmos sempre com a verdade e não nos deixar levar pelas ilusões do mundo.
a) “Sei qual é a vontade de meu Pai que está nos céus”;
b) Nenhum filho de Deus pode desconhecer esta verdade —a vontade de Deus é sempre a melhor para nós;
c) Isso porque Deus é nosso Pai Supremo, que nos ama de forma tão desvelada que sempre vai querer o melhor para nós;
d) Deus tem sabedoria e poder para conduzir nossa evolução respeitando o nosso livre arbítrio;
e) Temos que entender também que nossas dores e sofrimentos são os remédios necessários para a cura de nossas doenças morais;
f) Porém que soubermos entender realmente qual é a vontade de Deus para nós, tudo ficará simples, e não precisaremos ser perfeitos para praticá-la integralmente;
g) Basta entender que a vontade de Deus é o que ele deseja e faz para nós: nossa total e perfeita felicidade;
h) Mas, também, a total felicidade de todos seus filhos, e não só de alguns;
i) E isso é plenamente possível quando praticamos a Lei da Caridade, como dissemos acima;
j) Por uma simples questão de justiça, Deus tem que me ensinar que eu nunca devo fazer meu próximo infeliz;
k) É por isso que às vezes eu sofro: para aprender que não devo fazer meu irmão sofrer;
l) Mas se eu quero evoluir sem sofrer, basta praticar a Lei da Caridade;
m) Com ela estaremos fazendo com que a vontade de Deus, em fazer todos seus filhos felizes, se cumpra.
a) Eis o que cada um deve estar disposto a fazer. Dizer a Jesus: “Mestre e Amigo, estou pronto”;
b) Não é preciso ter nenhum medo de seguir Jesus, porque ele indica o caminho que realmente nos leva à verdade e a plenitude da vida espiritual;
c) Seguir Jesus significa, antes de tudo, fazer nossa parte em cada pequena tarefa, como na parábola do óbulo da viúva;
d) Com a certeza de que, como nosso Pai quer sempre nossa felicidade, enviará sempre situações por que posso passar, aprender e superar;
e) E isso com o coração sincero e com pureza de intenções, para aderir às claridades de seu reino para sempre.